quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial discute desafios para 2016

Promovido pela CSMIA, com apoio da CSEI, o 15º Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial debateu temas como perspectivas para o setor agrícola, macroeconomia, financiamento, gestão de vendas, inovação e tecnologia

Desoneração total dos investimentos, incentivo às exportações, financiamentos competitivos, apoio à inovação e desenvolvimento tecnológico. As principais bandeiras da ABIMAQ foram ressaltadas por Carlos Pastoriza, presidente do Conselho de Administração da associação na abertura do 15º Seminário de Planejamento Estratégico Empresarial 2016, que teve como tema “Desafios para o Planejamento de 2016”. Realizado pela CSMIA (Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas), com apoio da CSEI (Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação), no dia 02 de outubro, na sede da ABIMAQ, o evento promoveu a apresentação de palestras de diversos especialistas e debates, para um público de mais de 150 executivos da indústria de máquinas e implementos agrícolas.

Na abertura do seminário, Pastoriza reforçou a necessidade de “arrumar a casa”, aumentar o market share em relação aos importados no mercado interno e aumentar as exportações.  “Sabemos que Brasília este ano não vai poder ajudar. Estamos lutando para administrar os retrocessos, que sabíamos que haveriam. Temos que fazer nosso dever de casa e estamos fazendo. Se não tivéssemos atuado, a situação estaria ainda pior. A ABIMAQ está fazendo tudo para melhorar a produtividade do portão das fábricas para dentro.  O que é possível, estamos fazendo, mas ainda não é suficiente. Estamos no nosso limite e abertos a sugestões e críticas”, afirmou Pastoriza, destacando os principais temas trabalhados pela associação em 2015 em prol do setor: NR-12 – adequações na legislação, Bloco K – alterações na legislação, Reintegra, desoneração da folha, PSI-Finame, Regimes Especiais, Proex, Modermaq, reversão da crise no setor de O&G, ex-tarifários, reforma do PIS-Cofins e reforma tributária.

Educação e tecnologia

Marcio Santos, presidente da CSEI, também destacou a necessidade de investir no “dever de casa” e a importância da educação como a principal necessidade no processo de planejamento. “A crise é ruim, sim, mas temos que fazer o que tem que ser feito. Dentro da nossa câmara, por exemplo, estamos tendo que acordar mais cedo e ir embora mais tarde. O que podemos fazer para melhorar a técnica? Como empresários e executivos, nosso papel é educar. A produtividade vai ser a junção da tecnologia com a capacidade de pilotar as máquinas. Se o juro é alto, concordo, eu não consigo brigar com o juro. Eu consigo melhorar a produtividade. Quando nos abordam e falam ‘ah, mas vocês estão bem’, digo que não, não estamos, porque não existe uma coisa que seja boa para somente um. Não faz sentido se não for bom para todos”, afirmou.

A educação também foi apontada como solução para o setor por João Pinto Rabelo Júnior, secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, que declarou: “Educação é o grande caminho. O convite que fazemos a todos vocês é que possam investir nos seus clientes, para que eles possam usufruir das máquinas tão bem desenhadas por vocês, da melhor maneira possível. Participem deste esforço da educação não só dos seus colaboradores, mas também dos seus clientes. Há um grande espaço no campo que depende da transferência de tecnologia e educação". 

Meio ambiente e inovação

Segundo Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, o agricultor se comporta como qualquer investidor: “Cada um faz seus raciocínios. Mas temos que dar a ele elementos para decidir o que é melhor e os recursos para se adaptar às alterações climáticas. A agricultura está totalmente de acordo em salvar o planeta daqui a 50 anos, mas o pequeno agricultor quer saber antes como salvar a lavoura deste ano. O que é gerir bem a irrigação, por exemplo? Não deixar acontecer o que está acontecendo, não deixar ter déficit e não ter excesso de água. Hoje há tecnologia para isso”. 

Segundo ele, a inovação está acontecendo no campo, e há pessoas desenvolvendo máquinas e gerando oportunidade para a inovação no setor, com objetivos de cortar custos, reduzir tempo e melhorar a qualidade da produção. “Há um grande espaço para o desenvolvimento de máquinas para a pequena produção, sobretudo na aquicultura”, alertou Miranda. 

Mais Alimentos

Lucas Ramalho, diretor do programa Mais Alimentos, representando o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, apresentou dados demonstrando resultados da aposta na agricultura familiar. Segundo ele, o Mais Alimentos, programa de incentivo para a produção e compra de máquinas apropriadas a pequenas propriedades rurais, financiou aproximadamente 30% dos 64 mil tratores produzidos no Brasil no ano passado. O diretor destacou também o Programa Mais Alimentos Internacional, que exporta máquinas e implementos de ponta para a produção de alimentos em outros países, oferecendo condições especiais. 

De acordo com Ramalho, mesmo em um cenário econômico restritivo, o crédito para a agricultura familiar teve um aumento de 20%, chegando a R$ 28,9 bilhões, e as taxas se mantém abaixo da inflação. “O Brasil sabe que esse clima de incerteza não é bom. O desafio é fazer uma grande aliança pelo Brasil, para voltar à normalidade política e econômica”, reforçou, acrescentando que a tendência é que o governo continue investindo no setor, área estratégica para o desenvolvimento nacional. 

“A ABIMAQ traz bons debates para travarmos como agenda pública. Grandes agendas que temos que discutir para o Brasil. Vocês podem contar com o MDA para buscarmos um Brasil mais justo, mais democrático, com mais emprego e mais renda para nossa população”, ressaltou Ramalho.

Macroeconomia 

Segundo Octávio Manoel Rodrigues de Barros, economista-chefe do Bradesco, o Brasil precisa aperfeiçoar suas quatro agendas para tentar mudar a história da economia: “Agenda da governança orçamentária” (foco na qualidade dos gastos públicos); “agenda do aumento da potência da política monetária” (redução do dualismo do crédito e menor indexação com objetivo do recuo da inflação); “agenda da produtividade” (doing business, tributária, trabalhista, educação e abertura) e “agenda da infraestrutura” (foco no mercado de capitais e BNDES e garantias de segurança jurídica)

Para Barros, este ano será de ajustes e em 2016 será o momento de definir o rumo do Brasil. “O próximo ano será histórico porque marcará se queremos virar um país de renda alta no futuro distante ou permanecer na armadilha da renda média”.

Na ocasião, o economista apresentou pesquisa feita pelo Bradesco, com 905 empresas, sobre a idade das máquinas e equipamentos dos diferentes setores industriais. No levantamento foi mostrado que no setor de bens de capital a idade média do parque fabril é de 9,6 anos. Para os empresários entrevistados, o maquinário mais novo tem 2,4 anos e o mais antigo tem 21,3 anos.   

Planejamento

Na oportunidade, Pedro Estevão Bastos, presidente da CSMIA, expôs o que as empresas precisam fazer para melhorar o planejamento orçamentário de vendas: “É importante conhecer as variáveis, como o market share, os fatores econômicos e sociais que impactam diretamente no negócio”.

Bastos também ressaltou a necessidade de elaborar modelos matemáticos de previsão de vendas, revisar o plano mensalmente e inserir programas internos para ter velocidade de adaptação às mudanças. “As reuniões da CSMIA e os dados estatísticos do setor são fundamentais para fazer ‘check’ da direção geral da previsão de vendas”. 

Colaboradores organizados com objetivos bem definidos, ações de marketing mais eficientes, otimização de recursos, diminuição da ocorrência de estoque excessivo e minimizar a perda de vendas por falta de produtos são alguns dos benefícios, apontados por Bastos, das empresas que realizam uma boa previsão de vendas.   

Mercado agrícola 

Para André Pessoa, sócio-diretor do Grupo Agroconsult, o drama do setor agrícola é a questão do crédito. “Nós temos um gigante desafio do ponto de vista de como gerar e onde encontrar crédito. Para sair dessa situação vamos ter que reinventar a forma de financiar e isso passa em dar mais espaço aos bancos privados”.

De acordo com Pessoa, a sugestão é entrar no mercado de capitais. “Infelizmente, não estamos preparados para a transição do tamanho que o banco público ocupou nos últimos anos. No entanto, quanto mais cedo entendermos que essa mudança virá, mais curta e eficiente fica a alteração”.

ÚLTIMA CORRIDA DO ANO TERÁ COMPOSTOS P ZERO AMARELO MACIO E P ZERO VERMELHO SUPERMACIO

ASFALTO LISO DEVE PROPORCIONAR BAIXOS ÍNDICES DE USO E DEGRADAÇÃO DOS PNEUS
A TEMPORADA 2016 COMEÇA DOIS DIAS APÓS O GRANDE PRÊMIO DE ABU DHABI: EQUIPES TESTAM NOVAS CONSTRUÇÕES PARA PNEUS SLICK E O NOVO COMPOSTO ULTRAMACIO

O fim da temporada de 2015 será em um palco bem familiar para a Pirelli, o espetacular circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi. A pista foi usada para testes e pré-temporada pela empresa italiana, incluindo a primeira avaliação de um pneu para chuva conduzida durante a noite. Devido ao asfalto liso, os dois pneus mais macios da gama foram selecionados, o macio e o supermacio, como foi o caso na pista mais lenta do calendário, em Mônaco, e em mais quatro corridas.
O GP de Abu Dhabi começa no entardecer e termina à noite. Dessa forma, a temperatura da pista tende a cair ao longo da prova, fazendo com que os padrões de comportamento dos pneus sejam ligeiramente diferentes do normal. Essa é outra variável complexa que as equipes devem levar em conta ao traçar suas estratégias.
Paul Hembery, diretor de motorsport da Pirelli: “É incrível pensar que a temporada 2015 já está no fim. Parece que faz muito menos de um ano desde que estivemos em Abu Dhabi para a última corrida de 2014. Com o campeonato decidido, as equipes obviamente podem forçar seus carros ao limite. Nossa escolha de pneus para Abu Dhabi oferece aos times um desafio interessante. Apesar da superfície ser muito lisa, os pneus ainda sim são forçados devido ao desenho da pista. Dessa forma, o gerenciamento dos pneus se torna uma parte importante da estratégia, particularmente nas acelerações nas áreas de tração, onde é muito fácil que as rodas girem em falso. A escolha dos pneus é a mesma do ano passado, então devemos esperar outra corrida com dois pit stops. Porém, a temperatura da pista pode variar muito conforme o sol se põe. Isso claramente pode ter efeito nos pneus e, por consequência, na estratégia. Apenas dois dias após a bandeira quadriculada para a temporada 2015, já testaremos para 2016. Haverá um teste de pneus da Pirelli durante todo o dia na próxima terça-feira, com todas as equipes levando um carro para testar algumas construções para 2016 e o novo pneu ultramacio, que terá marcações roxas nas corridas do ano que vem.”
Os maiores desafios para os pneus: As quedas de temperatura atmosférica e da pista ao longo da corrida fazem com que a pista fique cada mais rápida, fenômeno que é acentuado pelas decrescentes cargas de combustível.
Assim como em Interlagos, os carros correm em sentido anti-horário em Abu Dhabi. Isso é relativamente incomum e pode algumas vezes causar problemas físicos aos pilotos.
A primeira parte do circuito tem uma série de curvas rápidas, que aquecem os pneus. Há uma oportunidade para resfriamento dos compostos na longa reta em seguida, com os carros acelerando o máximo por cerca de 15 segundos, com o equivalente a 800 quilogramas de pressão aerodinâmica.
A estratégia do ano passado e como a corrida foi ganha: Uma estratégia com duas paradas foi a escolha vencedora de Lewis Hamilton no ano passado. Ele começou a corrida de 55 voltas com pneus supermacios. Depois mudou para macios nas voltas 10 e 31. Após 24 voltas, ele se sagrou o campeão mundial de 2014.
Diferença de desempenho esperada entre os dois compostos: entre 1s e 1s2 por volta.
O número escolhido pela equipe Pirelli nesta corrida: #17, Illaria Parolari, assistente pessoal de Paul Hembery. “Definitivamente, 17, desde sempre. Algumas pessoas dizem que esse número traz azar, mas isso não é verdadeiro para mim.”
Quem estamos seguindo no Twitter esta semana: @TheVijayMallya. Com a espantosa marca de 4,48 milhões de seguidores, o homem forte da Force India é mais popular no Twitter do que Lewis Hamilton, com 3,06 milhões de seguidores, e que o canal oficial da Fórmula 1, com 1,68 milhões de seguidores.

Black Friday: Reload anuncia 30% de desconto em todos os produtos da sua loja virtual

A Reload Positive Beauty, nova marca de produtos para cabelos, anuncia que participará do Black Friday, data conhecida pelas promoções em lojas de diversos países, que será realizado no próximo dia 27 de novembro em todo o Brasil. Quem acessar a loja virtual da marca (reloadpositive.com) durante a promoção poderá aproveitar o desconto de 30%, que será válido para todos os produtos.
A #rehabme, primeira linha de produtos da marca que está disponível para venda na loja on-line, é dedicada à reparação de danos e reconstrução capilar e conta com xampu, condicionador, BB spray, máscara de tratamento e shot. Os produtos unem performance, segurança, saúde e responsabilidade socioambiental, utilizando altos teores de concentração de ativos em fórmulas livres de ingredientes tóxicos como parabenos, sulfatos e glúten, além de não testar em animais.

O Black Friday foi criado nos Estados Unidos e ocorre sempre na sexta-feira após o dia de Ação de Graças, tradicional feriado norte-americano. Com o sucesso dos últimos anos, outros países incorporaram o dia em seu calendário, como Canadá, México, França e Brasil.
Para os consumidores aproveitarem ainda mais, a Reload ativará a promoção já na quarta-feira, dia 25.
Mais informações: www.reloadpositive.com

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

DURACELL MOSTRA JORNADA DE BRINQUEDO EM BUSCA DE SEU ANTIGO DONO EM NOVA CAMPANHA DIGITAL

Com o título de “Kms para Rafael”, marca lança filme com alusão aos brinquedos de pilha, sonhos, desafios e memórias afetivas da infância

Clique no link para visualizar o vídeo: https://youtu.be/j1hY49Un65g
https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpt1/v/t1.0-9/12108256_1156860057674866_5347335456988118511_n.jpg?oh=f76753323938952910a87508e950d208&oe=56EC9F87&__gda__=1458408711_b61e53be4ec5b548a54ad11b7377d4d4São Paulo, 17 de novembro de 2015 - A Duracell apresenta no Brasil a campanha digital “Kms para Rafael” - que aborda as aventuras de um robozinho de brinquedo a base de pilhas, que com 10 vezes mais energia devido às pilhas Duracell*, faz uma viagem em busca da realização do sonho de reencontrar seu antigo dono, trilhando uma jornada cheia de obstáculos e aventuras.

De maneira genuína e humanizada, a campanha - criada pela agência DAVID - relata toda a trajetória do robô, que sai do interior rumo à capital à procura de Rafael, seu antigo dono. É a energia das pilhas Duracell que proporciona a força e a potência para a longa viagem do robô, que inicia a jornada na casa de dona Margarete, mãe de Rafael. Uma curiosidade que aproxima ainda mais o filme fictício da realidade é que estes personagens são mãe e filho na vida real, cujos nomes verdadeiros foram utilizados no filme.

Há 50 anos os produtos de Duracell proporcionam sentimentos de “revival” e é nesse sentido que a nova campanha envolve aspectos práticos e emotivos e também se conecta diretamente aos consumidores da marca. A nova estratégia adotada por Duracell é capaz de aflorar os sentimentos e a lembrança de todos os adultos em relação aos brinquedos e sonhos do passado.

“São as relações verdadeiras de carinho entre pais e filhos e afeto pelos brinquedos que conectam a nova campanha diretamente à história de Duracell, afIMG_7441inal os consumidores da marca são pessoas que precisam de energia para dar vida aos brinquedos de seus filhos e também para outros aparelhos eletrônicos. Sendo assim, é essencial garantirmos conveniência e até 10 vezes mais momentos de diversão para todos. É por meio das aventuras do robozinho que o filme estabelece uma relação emotiva com os brinquedos da infância”, afirma Rafael Gisse, Gerente de Marketing de Duracell.

A campanha tem ativação nas redes sociais de Duracell (Twitter e Facebook), que trazem um diário de bordo retratando a jornada do robô em busca de seu antigo dono. O vídeo-case será ativado até o final do ano no canal da marca no YouTube, sendo replicado também no Facebook.

*10x vs. pilhas comuns.

Ficha técnica
Título: “Kms para Rafael”
Agência: DAVID
Cliente/Produto: Duracell/Institucional
Diretora Executiva: Karina Ribeiro
VP de Criação: Rodrigo Grau
Diretor de Criação: Edgard Gianesi
Diretor de Arte: Bruno Luglio
Redator: Ivan Guerra
Planejamento: Luiz Arruda/Lucas Madeira
Produção Executiva: Mariane Goebel
Produção: Renata Neumann/Catia Nucci
Atendimento: Stefane Rosa/Pedro Zetune
Produtora: Sentimental Filme
Diretor: Gian Carlo Bellotti
Direção de Fotografia: Fernando Bertoluci
Pós-produção: Sentimental Filme/Vetor Zero
Produtora de Áudio: Comando S Áudio
Aprovação/Cliente: Rafael Gisse/Paula Neves/Sérgio Guerra

Ferrari 488 GTB é apresentada no Brasil

Modelo de motor V8 reúne tecnologia para suceder a vitoriosa geração 458

A primeira unidade da Ferrari 488 GTB a desembarcar no Brasil foi apresentada no último dia 12 de novembro, em evento realizado no único showroom oficial da marca no país, em São Paulo.

A 488 GTB é um novo marco na história da Ferrari. Lançada exatos 40 anos depois do primeiro modelo de motor V8 longitudinal, a 308 GTB, este novo carro oferece o melhor tanto para quem busca desempenho de pista, quanto para quem procura o prazer de uma condução do dia-a-dia.

A 488 é fruto das tecnologias e inovações desenvolvidas pela Ferrari não só na Fórmula 1, mas no Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC) - onde a Ferrari 458 conquistou dois títulos e duas vitórias em sua categoria na lendária 24 Horas de Le Mans.

O motor é um V8 biturbo de 3,9 litros com potência, torque e tempos de resposta impressionantes. São 670 cv de potência a 8.000 rpm e 760 Nm de torque máximo. O tempo de resposta do acelerador a 2.000 rpm é de apenas oito décimos de segundo. Índices que explicam o desempenho de 0 a 200 km/h em 8,3 segundos, por exemplo.

Além da motorização, toda a aerodinâmica e sistemas eletrônicos do carro foram refinados com o máximo de tecnologia. O arrasto aerodinâmico em relação à 458, por exemplo, foi reduzido em 50%.

Os pedidos para a 488 GTB já podem ser feitos junto ao Grupo Via Italia, representante oficial da Ferrari no Brasil. O preço sugerido do carro é de R$ 2,5 milhões.


Ferrari 488 GTB - Ficha técnica

Motor

V8 biturbo
3,9 l
Potência máxima: 670 cv a 8.000 rpm
Torque máximo: 760 Nm a 3.000 rpm em 7ª marcha

Dimensões e peso

Comprimento: 4568 mm
Largura: 1952 mm
Altura: 1213 mm
Peso seco: 1370 kg
Distribuição de peso (dianteira/traseira): 41,5% / 58,5%

Desempenho

Aceleração de 0 a 100 km/h: 3,0 s
Aceleração de 0 a 200 km/h: 8,3 s
Velocidade máxima: > 330 km/h

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mau hálito tem cura?

Especialista diz que em 90% dos casos o problema está na cavidade bucal, mesmo quando a origem é sistêmica,
e aponta cinco dicas para driblar a halitose

Acordar pela manhã com halitose e sentir um gosto ruim na boca é comum. Mas é importante saber que existe diferença entre sentir gosto ruim e ter mau hálito. Eles não são a mesma coisa! Apesar de ser atribuída a uma série de fatores, como doenças do aparelho digestivo, dieta inadequada e até mesmo estresse, em cerca de 90% dos casos as alterações que levam à halitose se encontram na cavidade bucal – ainda que a origem do problema seja sistêmica (hipovitaminoses, uso de medicamentos que reduzem o fluxo salivar e doenças autoimunes, por exemplo).
De acordo a periodontista Celi Vieira, uma das mais importantes profissionais brasileiras nessa área, o tratamento do mau hálito requer procedimentos específicos de diagnóstico para identificar as alterações bucais e sistêmicas que resultam em variações na qualidade do hálito do paciente – que pode ser desde distúrbios nas vias aéreas superiores, metabólicos, hormonais, hepáticos, renais e até mesmo falta de vitaminas.
“Após anamnese e exame clínico criteriosos, geralmente encontramos eventos como inflamação gengival, infecções periodontais, próteses mal adaptadas, hábitos inadequados de dieta e de higiene bucal, mas, principalmente, desvios do padrão salivar. É importante destacar que, geralmente, mais de uma dessas alterações resultam no indesejável mau hálito e que os desvios de padrão salivar são a repercussão bucal decorrente de distúrbios sistêmicos de maior prevalência”, diz a especialista.
Celi Vieira vai ministrar um curso com o tema “Halitose tem cura?” durante o 34º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo – que acontece entre 27 e 30 de janeiro de 2016 (de quarta-feira a sábado), no Expo Center Norte – e diz que o cirurgião-dentista é o profissional mais habilitado para diagnosticar o problema, apresentando ao paciente as possíveis causas e, principalmente, as formas de tratamento. “O mau hálito provoca constrangimento social. Até mesmo quem tem intimidade com o paciente às vezes não tem coragem de falar abertamente sobre o assunto. O problema é que, caso ninguém o alerte, podem passar anos sem que ele perceba e trate halitose, já que, por fadiga olfatória, nos acostumamos com nosso próprio odor”. 
Na opinião da periodontista, cabe ao cirurgião-dentista perguntar a seus pacientes sobre a qualidade do hálito, se atualizar sobre o assunto e pôr em prática os conhecimentos científicos atuais, responsabilizando-se, desta forma, pela saúde do seu hálito – o que refletirá em sua saúde como um todo.
A especialista aponta cinco dicas para driblar o mau hálito:
  1. Capriche na higiene bucal. “Além de escovar bem e com calma os dentes após as principais refeições, é importante usar fio dental para remover todo resto de alimento que ocasionalmente possa estar entre os dentes. Uma boa higiene bucal evita a proliferação de bactérias causadoras de cárie, doenças periodontais e halitose. Bochechos com água corrente durante o dia, entre as refeições, também ajudam a limpar a boca”;
  2. Observe sua língua. “Quando a saburra, que é aquela crosta esbranquiçada que reveste a parte superior da língua, estiver espessa e persistente, procure um profissional para avaliar sua saúde periodontal e sua produção salivar. Ele saberá lhe orientar adequadamente como deve proceder. Não adianta só limpar a língua, já que a causa da formação de saburra deve ser removida. Além disso, se esse procedimento for realizado de forma inadequada, poderá causar danos irreversíveis à mucosa lingual”;
  3. Lembre-se: balas não eliminam o mau hálito. “Quem recorre às balas e gomas de mascar para disfarçar o mau hálito está mascarando o problema e de forma momentânea. Além de esses doces não resolverem os problemas de base que causam mau hálito, ainda podem acelerar o processo de cárie e fazer mal à saúde como um todo”;
  4. Beba muita água e mastigue bem os alimentos. “Ingerir bastante água durante o dia e mastigar bem os alimentos são hábitos saudáveis que estimulam a produção salivar. Isso promove a limpeza fisiológica da cavidade bucal e ajuda a reduzir bactérias nocivas ao hálito”:
  5. Evite alimentos que acentuam o mau hálito. “Além do cigarro e das bebidas à base de cafeína, alguns alimentos têm o poder de acentuar o mau hálito. É o caso da carne vermelha, dos peixes, de alguns queijos e temperos. Em contrapartida, vale a pena acrescentar mais frutas e vegetais crus à alimentação, como cenoura, pepino e erva-doce – que podem e devem ser mastigados ao longo do dia, inclusive”.
Na opinião da especialista, é fundamental recorrer a um cirurgião-dentista ou a um periodontista para avaliar as condições de saúde das estruturas periodontais. “Esse é o primeiro passo a ser dado pelo profissional e pelo paciente – que deve ser submetido à avaliação periodontal criteriosa (sondagem milimetrada, mais radiografias periapicais)”.
SERVIÇO:
34º CIOSP – Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo
Aula Halitose tem cura?, com Dra. Celi Vieira
Dia 30/1/2016, das 9h às 11h
Local: Expo Center Norte
Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 - Vila Guilherme, São Paulo – SP
Confira a grade dos dias 27 a 30/1/2016 em www.ciosp.com.br

Fonte: Dra. Celi Vieira, especialista em Periodontia pela Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, radicada em Brasília (DF) - onde comanda estudos sobre halitose. www.apcd.org.br

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Bill Gates irá doar US$ 2 bi para pesquisa de energia sustentável

Ele acredita que com isso pode dar um empurrão para que a humanidade busque fontes de energia que não aumentem mais ainda os efeitos do aquecimento global.

 
Bill Gates durante uma entrevista dada ao The Atlantic, nos Estados Unidos. Bill Gates durante uma entrevista dada ao The Atlantic, nos Estados Unidos.
Bill Gates impressionou no quesito ajuda à sustentabilidade durante uma entrevista dada ao The Atlantic, nos Estados Unidos. O empresário declarou que irá doar US$ 2 bilhões para que pesquisas científicas sejam feitas em busca de meios menos prejudiciais de produção de energia no país. Ele acredita que com isso pode dar um empurrão para que a humanidade busque fontes de energia que não aumentem mais ainda os efeitos do aquecimento global.
Como forma de destacar a falta de investimentos nesta área, ele fez uma comparação com a saúde: "Quando as pessoas passaram a ver o câncer como um problema, o governo dos Estados Unidos declarou guerra à doença, e agora investe cerca de US$ 30 bilhões ao ano em pesquisa, sendo que US$ 5 bilhões são destinados apenas para o câncer. Nós passamos a levar a sério e fizemos um monte de pesquisas", comentou o empresário.
No entanto, ele ressaltou que mesmo com a vigente preocupação em relação aos problemas ambientais, nenhum governo (inclusive o dos Estados Unidos) deu algum incentivo de alto custo na busca de soluções. "Talvez, os EUA devam declarar uma 'guerra contra o carbono'", exclamou Gates.
Ele destacou considerar importante aos países se comprometerem diante a uma conferência - tendo em mente a conferência climática de Paris que acontece no final do mês de novembro. Porém, confessou que, se não houver dinheiro direcionado exclusivamente a esta problemática, apenas pequenas parcelas das emissões de gases poluentes serão realmente diminuídas. Bill Gates frisou que resultados científicos podem ser alcançados quando alertas reais são feitos e mostrou acreditar que, ao menos em seu país, o investimento privado é necessário nesta luta.
Entre a quantia que ele colocará a dispor das pesquisas de sustentabilidade energética, parte será focada na energia eólica e solar. A ação será mais uma levantada pelo Instituto Bill e Melinda Gates, que também trabalha auxiliando causas humanitárias.
O empresário ainda ressalta que, comercialmente, os investidores não podem esperar da tecnologia de energia o mesmo que esperam da tecnologia digital, já que é necessário ter muito mais paciência. A solução que nos levará além na economia de energia à base de CO2 será uma mistura de coisas. E com certeza "vai ser uma confusão", comenta Gates, mas alguns vão ser muito grandes no mercado assim que encontrarem o caminho certo.