terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Robôs aceleram desenvolvimento da indústria automobilística, mas devem ser empregados com segurança

 

Especialista da Rayflex destaca solução tecnológica que garante segurança aos colaboradores sem deixar a alta performance de lado

A indústria automotiva foi uma das primeiras a empregar robôs de forma intensiva nas linhas de produção. Quando se fala neles, logo vem à mente enormes braços que são utilizados para transportar, encaixar e soldar peças com movimentos sincronizados. Porém, as tarefas desempenhadas por estas máquinas vão muito além das ligadas à produção. A indústria 4.0 é pautada em automatizações e inteligências artificiais e diversos segmentos são beneficiados por ela. 

No Brasil, o uso de robôs teve aumento de 3% desde 2015. Segundo o ‘2021 World Robot Report’ divulgado pela Federação Internacional de Robótica (IFR). Além disso, o uso de tecnologia é considerado um mercado emergente na América Latina. Com intuito de aumentar a eficiência e produtividade de processos, Giordania R. Tavares, CEO da Rayflex, maior referência nacional na fabricação de portas rápidas no Brasil e América Latina para a indústria, destaca a utilização de um recurso que contribui para melhoria de processos internos, como a Janela de Segurança. 

“Este equipamento tem o objetivo de restringir o acesso de pessoas durante a movimentação de máquinas, além de serem projetadas para ilimitadas aberturas e fechamentos, o que garante segurança tanto ao colaborador quanto aos equipamentos. Ideais para os mais diversos ambientes, as soluções possuem interface com cortinas e scanner do local e integração com os controladores existentes e são feitas sob medida e de acordo com cada necessidade”, explica a executiva.

Foto: Janela de Segurança da Rayflex - Divulgação

Com o uso de robôs na indústria automobilística, todo o processo na linha de produção ficou mais preciso e aperfeiçoado. No entanto, o contato direto do colaborador com os robôs, quando os mesmos estão em funcionamento, pode causar ferimentos graves, como queimaduras, choques e até fraturas. “Com o principal objetivo de restringir o acesso de pessoas durante a movimentação de máquinas, as janelas de segurança são projetadas para ilimitadas aberturas e fechamentos, garantindo a segurança do funcionário”, comenta Giordania.

Utilizar novas tecnologias em indústrias geralmente traz redução de custos e melhora significativa na produção. Com o avanço na tecnologia, os dispositivos de segurança serão integrados e irão garantir agilidade e alta economia nos gastos. “A robótica, pode ser considerada uma tecnologia que apoia a segurança no ambiente de trabalho, pois automatiza processos e a movimentação no ambiente fica mais segura”, conclui a CEO.

Inovação e empreendedorismo devem estar na estratégia de formação de pequenos negócios

 

O gerente de Gestão de Pessoas do Sebrae Minas, Roberto Marinho Zica, analisa os fatores determinantes para o sucesso das pequenas empresas

Por que alguns negócios conseguem prosperar, mesmo atuando em mercados competitivos, e outros em condições similares não conseguem? A resposta para essa pergunta está no artigo “Drivers estratégicos, processo decisório e desempenho superior em pequenas empresas” produzido pelo gerente de Gestão de Pessoas do Sebrae Minas, Roberto Marinho Zica.  No livro “A Virada - Como Reinventar Seu Negócio Em Tempos de Incerteza”, ele destaca que os modelos de negócios que antes eram utilizados já não são mais suficientes para produzir resultados.

Segundo Zica, a inovação e o empreendedorismo são definidos como drivers ou agentes indutores que influenciam fortemente na processo de formação da estratégia de um pequeno negócio. Após a estratégia ter sido estabelecida, os fluxos decisórios vão se desenvolvendo, o que poderá repercurtir em desempenho superior.

“O processo de formação da estratégia com base nesses drivers e o fluxo cognitivo da tomada de decisão, se bem orquestrados, poderão orientar a empresa a obter vantagem competitiva. O seu desempenho deve ser medido tanto por métricas quantitativas, como retornos financeiros, volume de vendas e ou market share, quanto por avaliações qualitativas, por meio da percepção de clientes e parceiros sobre os produtos e serviços. Esse conjunto pode gerar aumento de desempenho e consequente aumento da competitividade do negócio em um mercado tão conturbado nos dias de hoje”, considera o gerente. 

Para explorar o tema do artigo, a Agência Sebrae de Notícias (ASN) conversou com o gerente de Gestão de Pessoas do Sebrae Minas, Roberto Marinho Zica. Confira abaixo a entrevista.

ASN – Diante deste cenário que você menciona no seu artigo de acirramento dos níveis de competição, maior número de competidores no mercado e rapidez das mudanças, qual recomendação você dá para quem quer empreender nos dias atuais?

RM- Primeiramente é elaborar bem uma estratégia de negócio, o que vale também para os pequenos empreendimentos. É fundamental que o empreendedor, independente do porte da empresa, defina essa estratégia considerando o potencial interno, mas também elementos de mercado. É o que a literatura chama de abordagem ambidestra. Além disso, o empreendedor deve sempre fazer a tomada de decisão com base na gestão do negócio.

ASN – Como a inovação pode fazer parte dessa estratégia? Quem deve ser o responsável pela inovação da empresa?

RM – Como Platão diz, “a necessidade é a mãe da invenção”. Então, depende muito da percepção do empresário sobre a necessidade de se diferenciar em relação ao mercado, trazendo algo novo que consiga viabilizar vantagem do negócio. Hoje em dia trabalhamos muito com a inovação aberta que é um processo contínuo. O empresário precisa ter um mindset para inovar constantemente de uma maneira que produza resultados reais. O ideal é que toda a organização tenha essa mentalidade, mas o papel do tomador de decisão é preponderante. Se ele não estiver convencido, os seus colaboradores talvez tenham mais dificuldade de persuadi-lo que essa é uma direção a ser tomada. Se todos estiverem conscientes, essa guinada para inovação pode fluir muito melhor.

ASN – Como você avalia o processo decisório dentro de pequenos negócios familiares? Como o responsável pela gestão pode tomar decisões mais acertadas?

RM – Tomar decisão é algo pertinente à natureza humana e essas decisões tendem a ser baseadas em um processo cognitivo, racional. Elas não devem ser tomadas exclusivamente por aspectos emocionais, mas devem ser tomadas com base em dados, informações, na percepção do tomador de decisao e na estratégia do negócio. No caso das pequenas empresas, o processo de decisão é ainda mais delicado porque pode repercutir na sobrevivência ou permanência da atividade dele. O ideal é que o empreendedor possa compartilhar esse processo com aquelas pessoas mais próximas do negócio, mas que essencialmente, seja uma decisão com base em informações. Quanto mais e melhores informações disponíveis, seja a partir de ferramentas de análise, por exemplo, menor será o risco que ele vai ter para tomar uma decisão equivocada. Se possível, é recomendável que seja elaborado um painel de informações com indicadores para ajudá-lo nesse processo. Pode ser desde uma planilha de Excel até programas disponíveis na internet.

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Quais regras de trânsito entram em vigor em 2023?

 

Editora Edipro lança nova edição do Código de Trânsito Brasileiro com atualização de todas as leis vigentes

Com inúmeras alterações na legislação brasileira de trânsito para o ano de 2023, os motoristas e instrutores devem ficar atentos às mudanças que valem a partir de janeiro. Entre elas estão a medida provisória que prorroga a exigência do exame toxicológico periódico, a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o uso do farol baixo. 

Ao acompanhar as novas regras implementadas, a Editora Edipro lançou a edição atualizada do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A obra contempla as alterações vigentes publicadas no Diário Oficial da União (DOU), em 29 de dezembro de 2022, além de trazer tabelas de valores referenciais para multas de velocidade. Para que todos fiquem atentos e dirijam com cuidado, listamos as quatro principais mudanças no código que devem ser observadas atentamente: 

  • Farol baixo: transitar com o farol baixo ligado ao pegar uma estrada durante o dia não é mais necessário. Apesar de maior segurança, a regra para uso do farol baixo foi modificada e o uso passa a ser obrigatório apenas em rodovias de pista simples – local onde existe uma separação física entre as pistas.  
     
  • Carteira Nacional de Habilitação: a validade da CNH é inversamente proporcional à idade de quem dirige o veículo, ou seja, quanto mais jovem, por mais tempo valerá a habilitação. Motoristas de até 49 anos terão o documento válido por 10 anos, já os que têm entre 50 e 69 anos precisarão renovar o documento a cada 5 anos, e condutores com 70 anos ou mais renovarão a habilitação a cada três anos. 
  • Exame toxicológico: a Medida Provisória (MP) 1.153/2022 prorroga a exigência do exame toxicológico periódico. Ela suspende até 2025 a aplicação de multa para motorista profissional que não realizar o exame toxicológico. A exigência do exame é regulamentada pelo Conselho Nacional do Trânsito, que, desde julho de 2022, já tinha estabelecido prazos para a sua realização conforme a data de vencimento da CNH. Com a nova lei em vigor, a aplicação da multa e das demais penas ficam adiadas para 1º de julho de 2025. 

Ficha técnica  
Título: Código de Trânsito Brasileiro - CTB 2023
Editora: Edipro  
Assunto: Direito/Legislação  
ISBN: 9786556601014  
Edição: 16ª edição, 2023  
Número de páginas: 240  
Preço: R$ 69,90 
Link de venda: Amazon  

SinopseEsta nova edição do Código de Trânsito Brasileiro inclui as mais recentes alterações efetuadas pela Medida Provisória nº 1.153, de 29.12.2022, que prorroga a exigência do exame toxicológico periódico e dá outras providências.