domingo, 13 de novembro de 2016

CSU lucra R$ 23,9 milhões nos nove primeiros meses do ano

Lucro líquido ficou 106,4% acima do mesmo período de 2015
A CSU, empresa líder no mercado brasileiro de prestação de serviços de alta tecnologia voltados ao consumo, relacionamento com clientes, processamento e transações eletrônicas, encerrou o terceiro trimestre de 2016 (3T16) com um lucro líquido de R$ 7,4 milhões, 82,1% acima na comparação com o 3T15. Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 21,5 milhões no 3T16 e R$ 69,1 milhões nos 9M16, expansões de 24,9% e 38,1% nas comparações com os mesmos períodos de 2015. A companhia registou uma receita bruta de R$ 123,9 milhões no 3T16 e R$ 391,2 milhões nos 9M16, redução de 3,0% em relação ao 3T15, porém, 4,0% superior aos 9M15.

Apesar dos resultados apresentados terem sido influenciados, principalmente, pelo encerramento do contrato de processamento do serviço de adquirência no final de junho para um de seus clientes, a CSU conseguiu expandir seu lucro por meio da entrada em novos segmentos de processamento de cartões, um estrito programa de controle de custos e despesas, aumento na eficiência das operações somado a fatores não recorrentes no trimestre.

Para o CFO da companhia, Ricardo Ribeiro Leite, a empresa está colhendo os frutos de decisões estratégicas tomadas em períodos anteriores. “Hoje, apesar do cenário macroeconômico ainda desfavorável, a diversificação de prestação de serviços, por meio de unidades de negócios distintas, e uma carteira de clientes diversificada nos permite sofrer menos com impactos negativos e entregar bons resultados aos nossos acionistas, trimestre a trimestre”, afirma.

A divisão CardSystem, responsável pelos serviços de processamento de meios eletrônicos de pagamento, encerrou o trimestre com 23,4 milhões de cartões cadastrados, um aumento de 26,2% desde os 9M15. Já os cartões faturados encerraram o período com 18,9 milhões de plásticos, um aumento de 17,4% em relação ao ano anterior.

Na CSU MarketSystem, unidade de e-commerce e gerenciamento de programas de fidelidade, a plataforma OPTe+ vem apresentando expansão nos resgates de produtos e serviços realizados dentro da plataforma, em detrimento à transferência de pontos para outros programas de fidelidade. Já o volume financeiro transacional começou a apresentar sinais de recuperação, sinalizado por meio do crescimento de 23,8% em relação ao segundo trimestre deste ano. “Os consumidores estão percebendo, cada vez mais, as vantagens de trocar seus pontos por meio da plataforma de fidelidade OPTe+, que oferece vantagens como praticidade, segurança e variedade de ofertas”, explica a diretora de RI, Renata Oliva Battiferro.

Adicionalmente, a Companhia anunciou que o Bancoob adotou o OPTe+ como portal para resgates de seu programa de fidelidade. Por meio do OPTe+, os mais de 1 milhão de clientes do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) passaram a contar com uma nova ferramenta para resgatar seus pontos do programa de fidelidade. Os clientes dos cartões Sicoob, Cecred, Unicred e Genéricos (pessoa física e jurídica), programas administrados pelo Bancoob, poderão resgatar produtos e serviços de forma simples e rápida em diferentes varejistas parceiros do OPTe+. 

Com relação à unidade especializada em soluções para contact center, a CSU Contact, as posições de atendimento (PA’s) apresentaram pequena retração em relação ao 2T16. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o número apresentou queda de 9,0%. “A redução ocorre devido à diminuição do volume de chamadas e à sazonalidade normal da operação de alguns clientes, o que resulta na readequação de algumas operações”, conclui a diretora.

A CSU Contact segue priorizando operações mais complexas, com foco em maior valor agregado e margens sustentáveis para os negócios da Companhia, adotando diversas iniciativas de otimização de estrutura, incremento de produtividade e revisão dos processos de atendimento. “A unidade vem se destacando como uma empresa reconhecidamente especializada em operações de alta complexidade, ao prover soluções inovadoras e em linha com as novas tendências de mercado, em automação, robotização e atendimento ao cliente digital”, complementa Ricardo Ribeiro Leite.

Principais indicadores

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