segunda-feira, 24 de novembro de 2014

GRU Airport e Abesata buscam saídas para principais problemas operacionais de Guarulhos


Meta é melhorar a qualidade e implementar um conceito colaborativo em todo sistema aeroportuário

Na semana passada, o diretor de operações de GRU Airport, Miguel Dau, esteve na sede da Abesata (Associação Brasileira de Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), em São Paulo, para uma reunião com toda a diretoria da entidade. O objetivo deste encontro foi debater os principais problemas operacionais que as Empresas Auxiliares de Transporte Aéreo (ESATAs) encontram hoje no Aeroporto de Guarulhos e buscar soluções em conjunto.

Para Ricardo Aparecido Miguel, presidente da Abesata, este foi o segundo encontro. O primeiro foi no dia 2 de outubro e foi motivado pela colocação do Comandante Miguel Dau sobre a postura colaborativa entre as diversas áreas no sistema aeroportuária durante a Airport Expo Infra, há dois meses em São Paulo. “Sabemos das dificuldades do Aeroporto de Guarulhos, o que vi de novo foi a ideia de buscar a colaboração de todos os setores, incluindo, sem sombra de dúvida, o ground handling, pois é um segmento de destaque pela quantidade de equipamentos, área ocupada e recusos humanos num aeroporto, além da importância para o funcionamento da infraestrutura aeronáutica.”

Durante o encontro, Miguel Dau, Diretor de Gestão de Operação do GRU Airport, que estava acompanhado pelo Gerente de Operações Luiz Alberto Bellini, destacou a importância da colaboração formal com a Abesata, oficializada por esta segunda reunião. E falou dos desafios do momento: “Estamos recuperando 20 a 25 anos de falta de investimentos, sabemos do problema, estamos definindo as prioridades e atacando estas prioridades, muitas definidas até em contrato.” Para Dau, o espírito colaborativo é a forma que o aeroporto entende de conviver com esta complexidade de Guarulhos.

Neste encontro, a Abesata colocou as principais dificuldades enfrentadas pelas ESATAs em Guarulhos, desde credencimento para novos funcionários que tem demorado demais até exigências do Ministério do Trabalho que têm focos comuns nas empresas aéreas, na própria administração de GRU e nas ESATAs, exigências estas de impossível cumprimento sem a liderança da administração aeroportuária. Na oportunidade, GRU Airport apresentou um planejamento que está aprovado e deve começar em breve, atinente às reformas do Terminal 1 e Terminal 2, as obras na pista para receber o A380 e um estudo para melhor aproveitamento das áreas de pátio.

Saiba mais sobre a Abesata

As chamadas Esatas (Empresas de  Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo) estão presentes em 70% das operações da aviação comercial, seja na realização de serviços operacionais (abastecimento de água, catering, carregamento de bagagem etc), serviços de proteção, serviços de emergência  e serviços comerciais.  Os dados fazem parte do levantamento do 1.° Anuário Brasileiro de Serviços Auxiliares de Transportes Aéreos, lançado este ano.

Ao todo existem hoje 211 empresas de Esatas no Brasil, sendo que a maior parte está em São Paulo, 70 companhias, seguido de Minas Gerais, com 45, Rio de Janeiro, 36, e Rio Grande do Sul, com 31 empresas do setor. A maioria se concentra na prestação de serviços operacionais para as companhias aéreas, 147 empresas, mas muitas estão envolvidas com outros serviços, tais como atendimento de aeronaves (60), limpeza de aeronaves (50), movimentação de carga (50), atendimento e controle de embarque de passageiros (38), entre outros. Mais informações em www.abesata.org

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