terça-feira, 3 de março de 2015

Kaspersky Lab Promove Debate sobre Cyberbullying no Mobile World Congress

Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International revelou que quase um quarto (22%) dos pais acredita que não pode controlar o que os filhos veem ou fazem online, embora quase metade (48%) se preocupe com o fato de que os filhos podem enfrentar cyberbullying. Como parte de uma campanha global para educar e apoiar crianças e pais na luta contra o cyberbullying, a Kaspersky Lab organizou um painel de alto nível para debater a questão no Mobile World Congress 2015, em Barcelona.

Eugene Kaspersky, CEO da Kaspersky Lab, disse: "A Internet traz muitos benefícios, mas, infelizmente, também permite que certas pessoas liberem seus traços humanos destrutivos, e o cyberbullying tornou-se um problema generalizado atualmente. Para as vítimas, os danos psicológicos podem ser enormes e de longa duração. Não há provavelmente nenhuma resposta puramente tecnológica, mas temos de falar sobre isso para aumentar a conscientização sobre esse problema e ajudar os jovens e seus pais a usarem com segurança a maioria das coisas boas que a Internet tem para oferecer".

"Cyberbullying ... e assédio moral em geral ... certamente são problemas para os jovens, e precisam ser resolvidos com uma abordagem holística que envolve pais e professores, bem como as crianças e os próprios adolescentes. O problema central é que as nossas ferramentas de comunicação têm evoluído enormemente nas últimas décadas, no entanto, o desenvolvimento de habilidades de alfabetização não estão mantendo o passo", comentou Janice Richardson, Consultor Sênior da European Schoolnet e co-fundador da Insafe durante o painel de discussão no Mobile World Congress.

A pesquisa também mostrou que as tentativas bem intencionadas por adultos para dar aos seus filhos um pouco de privacidade poderia, de fato, estar deixando-os mais vulneráveis ao assédio e abuso online. Por exemplo, apenas 19% afirma que é amigo ou que segue seus filhos em redes sociais e apenas 39% monitora as atividades online de seus filhos. E apenas 38% conversou com os filhos sobre os riscos on-line, o que pode refletir uma falta de convicção e compreensão.

O estudo descobriu que as crianças são muitas vezes relutantes em admitir que são vítimas de cyberbullying: um quarto (25%) dos pais cujos filhos tinham sido assediados on-line disse que só descobriu depois de um longo tempo. Isto é particularmente preocupante porque o abuso on-line pode facilmente transbordar para o assédio moral no mundo real, como 26% dos pais afetados descobriu.

O impacto emocional a longo prazo do cyberbullying pode ser devastador para os jovens, e os pais precisam saber sobre isso para que possam agir. O estudo da Kaspersky Lab descobriu que 44% dos pais cujos filhos tinham sido vítimas de cyberbullying interveio para evitá-lo – enquanto bem mais da metade dos pais não fez o mesmo.

Pode ser difícil de evitar o cyberbullying completamente, mas existem algumas medidas simples que podem ser tomadas para proteger as crianças contra o problema e suas consequências.

Por exemplo, rever as configurações de privacidade em redes sociais permite que os adultos ajudem as crianças a controlar quem pode ver suas publicações e escrever mensagens. A utilização plena das definições de controle parental em aplicações de software e soluções de segurança pode fornecer proteção forte e paz de espírito.

Mas é preciso ir mais longe do que a tecnologia. Pais precisam explicar o quanto é importante manter a informação pessoal privada, e não revelar online detalhes como endereço, número de telefone, escola, número de cartão de crédito, e muito mais; refletir sobre o que eles estão compartilhando e com quem; e a quem recorrer em busca de apoio quando se sentirem abusados ou angustiados.

Mais informações sobre cyberbullying e conselhos sobre como combatê-la podem ser encontradas no portal educacional da Kaspersky Lab 
kids.kaspersky.com

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